Preços das casas em Espanha 2022: os preços devem subir menos do que o esperado

Preços dos imóveis em Espanha 2022: Os preços dos imóveis vão descer em Espanha? É um bom momento para comprar imóveis no país vizinho? A incerteza e a crise energética afetarão o mercado imobiliário espanhol em 2022 e 2023, o que significa que os potenciais compradores precisam de considerar cuidadosamente se agora é o momento certo para comprar ou não. Este também é o caso se estiveres a pensar em vender imóveis em Espanha em 2022. O novo relatório de estratégia do Bankinter e a previsão do mercado imobiliário para 2022 e 2023 reduz as suas perspetivas iniciais para os preços das casas de um aumento estimado de 2% no ano 2022 para 1%, o que significa que aumentarão menos que a inflação. Para 2023 também prevê que os preços das casas subirão moderados 1%, o que significa uma desaceleração nos preços das casas, após o aumento de 6,4% em 2021. Vamos descobrir os detalhes.

O Bankinter continua a não ver “sinais de sobreaquecimento” nos preços das casas em Espanha, como refletido no seu último relatório sobre o setor imobiliário, pois estão “bem suportados” com taxas de esforço ainda abaixo da média histórica e equilíbrio entre oferta e procura.

• Por um lado, a taxa de esforço das famílias em Espanha no pagamento de um crédito habitação, ou seja, a percentagem do rendimento disponível que dedicam ao pagamento de prestações mensais, situava-se em 33% no final do ano passado e deverá manter-se em níveis de 35%, a média histórica dos últimos anos.
• Por outro lado, há um certo equilíbrio entre oferta e procura. A Direcção de Análises e Mercados estima que exista uma procura estrutural de habitação de cerca de 100.000 unidades por ano, distribuídas entre as 70.000 que viriam da criação de habitações e 30.000 da procura externa. No caso da oferta, o número de arranques habitacionais está a um nível semelhante (na verdade, fechou 2021 com 100.000 imóveis em construção) e a previsão é que este limite seja ultrapassado em 2022 e 2023 para cobrir o défice de oferta dos últimos anos.

Da mesma forma, o Relatório de Estratégia de Investimento Análisis y Mercados aponta que prevê um certo arrefecimento da atividade imobiliária. Em termos de transações imobiliárias, estas podem cair 5% este ano, após atingirem recordes de 15 anos no ano passado, quando ultrapassaram meio milhão de vendas.

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