Espanha é um dos países favoritos dos estrangeiros / Pixabay
Espanha é um dos países favoritos dos estrangeiros / Pixabay

Espanha é um dos destinos mais procurados pelos estrangeiros que pensam em emigrar por motivos de trabalho. De acordo com uma pesquisa realizada pela empresa de consultoria Randstad, baseada em inquéritos realizados a trabalhadores de 33 países, Espanha ocupa o sétimo lugar, à frente de países tão atrativos como Itália ou Japão.

No topo da lista estão os Estados Unidos, seguidos pela Alemanha e Austrália. Em quarto lugar está o Reino Unido, seguido de Canadá e França. O próximo destino da lista é Espanha, seguida pela Suíça, Itália, Bélgica, Japão, Áustria e Dinamarca. De acordo com o estudo, Espanha é especialmente popular entre os estrangeiros provenientes da Argentina, Chile, França, Itália, Holanda e Portugal.

No caso dos destinos procurados por espanhóis dispostos a mudar de país por motivos de trabalho, destacam-se a Alemanha, a França e os EUA, seguidos pela Itália, Reino Unido, Portugal e Bélgica.

E quais são as razões que motivam os emigrantes? Um emprego melhor e mais interessante é o fator determinante, para dois em cada três entrevistados, enquanto que a melhoria salarial é a força motriz subjacente a 54%.

"A procura de emprego fora de Espanha está a converter-se, cada vez mais, numa opção muito popular entre os profissionais que gostariam de alcançar uma posição mais satisfatória, de acordo com os seus interesses e que lhes permita conciliar a vida profissional e pessoal. Portanto, os espanhóis já não emigram tanto por necessidade, mas sim para melhorar as suas condições de trabalho e de vida", diz Luis Pérez, diretor de Relações Institucionais.

Além disso, os trabalhadores espanhóis gostam de trabalhar com pessoas de outras culturas. Algo constatado por 82,7% dos profissionais inquiridos em Espanha, uma percentagem que está 3,3 pontos percentuais acima da média global (79,4%), e ocupa uma das primeiras posições entre os países europeus, à frente do Reino Unido (82,2%), França (79%) e Alemanha (68,4%).