
As consequências da pandemia do coronavírus para as vendas de propriedades parecem ter ficado para trás, e os preços das propriedades estão a começar a subir novamente. No idealista queríamos analisar quais são os bairros em que o aumento das expectativas dos proprietários mais cresceu nos últimos dois anos, comparando os preços pedidos em setembro de 2019 com setembro de 2021 (usando o mesmo mês para eliminar as variações sazonais).
A maioria dos 10 bairros mais caros estão localizados em Andaluzia. Las Salinas, em Roquetas de Mar, está em primeiro lugar, visto que viu os preços de seus imóveis aumentarem 46,3% nos últimos dois anos. Segue-se o Golf Guadiana , em Badajoz, com um acréscimo de 41,4%, muito semelhante ao do bairro La Concepción, em Cartagena (41,3%), e o Nagüeles de Marbella (41,2%).
O quinto lugar vai para a área de El Caño-Maracaibo, em Las Rozas de Madrid, onde os preços dos imóveis aumentaram 39,6%. Seguem-se três bairros da província de Málaga: Las Brisas (38,1%) e Bello Horizonte-Lindasol (34,1%), em Marbella; e Guadalmansa (33,8%) em Estepona. O ranking é completado pela área Juan XXIII na cidade de Alicante (30,4%) e pelo bairro de Génova, em Palma de Maiorca (29,5%).
Os bairros mais caros de Espanha
Embora a Andaluzia tenha o maior número de bairros caros, os mais caros estão, na verdade, localizados na capital de Espanha, Madrid. O bairro dos Recoletos é o que apresenta o preço médio mais elevado de Espanha, atingindo 8.448 euros/m2. O próximo é também um clássico entre os bairros mais exclusivos de Espanha: o bairro de San Sebastian de Miraconcha a 7.251 euros/m2. O terceiro lugar vai para Los Jerónimos em Madrid (6.917 euros/m2), seguido da Área Romântica em San Sebastián (6.869 euros/m2).
As três posições seguintes são ocupadas por bairros de Madrid, como Castellana (6.861 euros/m2), Almagro (6.545 euros/m2) e El Viso (6.421 euros/m2). Pedralbes é o primeiro bairro catalão neste ranking (6.125 euros/m2), seguido por Lista em Madrid (5.963 euros/m2) e Les Tres Torres em Barcelona (5.959 euros/m2).
Metodologia
Para a realização deste estudo, o idealista utilizou os preços de venda publicados em setembro de 2021 no seu relatório e comparou-os com os publicados em setembro de 2019, para eliminar as variações sazonais. Foram utilizados todos os dados dos níveis mais segmentados (bairros) e, quando a amostra disponível não permitiu, foi utilizado um nível superior (distrito).