
Ter uma segunda casa pode ser uma verdadeira bênção, especialmente neste ano atípico no qual muitas famílias decidiram não viajar demasiado longe para evitar o coronavírus. No caso de muitos estrangeiros, esta pode representar um lugar ao sol para escapar à quarentena no seu país de origem e até mesmo um destino trabalhar remotamente. Mas, quer a tua casa de férias esteja na praia, nas montanhas ou no meio da cidade e quer seja para desfrutar de fins-de-semana ou férias, a sua manutenção tem um custo, e pode ser complicada se vives no estrangeiro. De acordo com o conselho de consumidores da UCO, o custo para manter uma segunda residência é de cerca de 1.800 euros por ano, em média.
Por esta razão, é importante evitar despesas desnecessárias; como é que o podes conseguir? Os peritos da Ariston, uma empresa especializada em soluções de aquecimento e água quente, afirmam que é importante ventilar o imóvel para que não haja problemas de humidade, desligar aparelhos elétricos e dispositivos como televisores quando não estão a ser utilizados e investir numa boa caldeira elétrica, entre outros aspectos. Vejamos os principais pontos a considerar na manutenção de uma segunda casa, de acordo com a empresa:
Reduzir os custos de energia
A empresa explica que ações simples como desligar todos os aparelhos da propriedade quando não estão a ser utilizados (e não deixar nada em stand by), mudar a iluminação para lâmpadas de baixo consumo ou comprar aparelhos elétricos de alta classe energética, podem poupar centenas de euros ao longo do ano. Por outro lado, não te esqueças que uma má gestão ou má escolha de aquecimento, ar condicionado, caldeira e mesmo sistemas de Internet podem causar vários custos desnecessários.
Evita a humidade
Um dos principais problemas de ter uma casa fechada durante muito tempo é a acumulação de humidade. Manchas nas paredes ou simplesmente o cheiro que a humidade liberta pode ser muito difícil de remover se não for feito a tempo. Para tal, a recomendação básica é ventilar a casa de vez em quando e, portanto, renovar o ar. Se vives no estrangeiro ou longe da propriedade, podes precisar da ajuda de um vizinho de confiança que o faça por ti.
Investe numa boa caldeira elétrica
"Por vezes gastar um pouco mais faz-nos poupar dinheiro no futuro", diz Ariston, que acrescenta que "devido à sua capacidade de adaptação, fácil instalação e pequenas dimensões, as caldeiras elétricas destacam-se como a melhor solução para segundas casas. Além disso, estas caldeiras também nos permitem ser mais amigos do ambiente ao não utilizar combustíveis fósseis".
Investir em conexão
Embora à primeira vista possa parecer uma despesa desnecessária, a longo prazo pode tornar-se uma poupança significativa. Neste sentido, a empresa salienta que a tecnologia em casa não só permite um maior conforto, mas também permite antecipar as mudanças climáticas. "Planear uma viagem e ter a certeza de que a tua segunda casa está à tua espera em perfeitas condições, ajudar-te-á a concentrar-te noutras tarefas, quer seja quente ou fria. Em suma, poupar-te-á dinheiro a longo prazo, tempo e paz de espírito", insistem os especialistas.
Faz com que a tua casa seja mais rentável
Uma maneira de evitar a humidade e manter a casa cuidada é arrendá-la, o que também permite que o proprietário ganhe algum rendimento adicional. Para além de a arrendar durante algumas semanas no verão (uma alternativa lucrativa para uma casa na costa, por exemplo), outra opção é arrendá-la a um preço acessível durante os meses em que não estás a utilizar a propriedade, o que significa que podes obter um orçamento extra que pode ser reinvestido em melhorias na casa.
Todas estas simples etapas ajudarão a reduzir o consumo de energia, bem como o tempo e os custos de manutenção de uma segunda casa numa altura em que ter uma se tornou um verdadeiro luxo. "O aumento do teletrabalho transformou estas casas de verão ou de fim-de-semana numa alternativa que já não se desfruta apenas nas férias. A crise sanitária alterou as prioridades quando se trata de comprar uma segunda casa em Espanha: agora o espaço será mais importante, a inclusão de quartos que podem ser adaptados como espaço de trabalho ou design interior personalizado", reconhece o estudo.